O Joinville começou o trabalho técnico e tático neste final de semana com o desfalque de pelo menos dois atacantes. Ao apresentar o grupo contratado para defender o clube no Campeonato Catarinense, na semana passada, o presidente Mauro Bartholi já previa chamar mais um jogador para o ataque.

A necessidade poderá se maior porque o atacante Curê não tinha aparecido até este domingo, dia 5. O elenco se reapresentou na quinta, dia 2.
 
Curê defendeu o Joinville no Brasileiro, em 2002, renovou o contrato com o clube, mas a diretoria não estava conseguindo contato com o jogador, que não atende o telefone de casa, segundo a assessoria do Joinville.

O técnico Luiz Carlos Martins só saberá quais as necessidades nas outras posições a partir desta semana, quando deve realizar dois coletivos.

Ele ficou satisfeito com o que viu no primeiro trabalho com bola.

– Os jogadores estão reagindo bem, apesar do cansaço provocado pelo treino intenso a que somos obrigados por causa do espaço curto de tempo.

Neste domingo, Martins treinou o grupo pela manhã no espaço Grenil da Busscar (empresa fabricante de ônibus). O local foi emprestado para o clube realizar sua pré-temporada, mas não poderá ser usado em dias de chuva.

Isto deve exigir vários deslocamentos do grupo porque a chuva tem sido constante na cidade nesta época.

Sábado, primeiro dia da pré-temporada, já foi necessário encontrar um outro espaço justamente por este motivo. Além disso, a utilização do Grenil para colônia de férias impediu que os atletas ficassem alojados neste espaço, o que os obriga a pelo menos dois deslocamentos diários para sair e voltar de casa.

O técnico reconhece que os jogadores serão um pouco sacrificados por isso.

– Se pudéssemos ficar num mesmo lugar, seria melhor; tudo que dificulta, atrapalha um pouco, queira ou não; mas não adianta reclamar e os jogadores estão conscientes disso – conforma-se.